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Adaptação e Acolhimento
02 jun 23

Naira

Mãe do Bento

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Olá! Eu sou a Naira, mãe do Bentinho de 4 anos, aluno do colégio desde 2022 e diagnosticado dentro do  Transtorno do Espectro Autista. Gostaria de dividir um pouco da nossa jornada até encontrarmos no Colégio Atibaia um espaço de acolhimento, inclusão e um parceiro nos desafios de aprendizado e desenvolvimento do Bento.

Nós identificamos os primeiros sinais de atipicidade no desenvolvimento do Bento bem cedo, com 1 ano e 2 meses, o que felizmente nos levou a buscar informações de maneira precoce. Sou muito grata pois desde aquele momento, que foi cheio de incertezas, medos e de coração apertado, fomos suportados por excelentes profissionais e o Bento então iniciou as terapias de estímulo ao desenvolvimento, bem novinho mesmo.

Após um ano e meio de intenso trabalho terapêutico em casa, período em que tivemos a formalização do diagnóstico, a terapeuta avaliou que já era hora Bento dar um próximo passo e frequentar a escola. Ele já havia ido a uma escola com 7 meses, ainda no berçário quando nem imaginávamos o autismo, e parou de ir por causa do início da pandemia. Mas agora era diferente, pois tínhamos noção das limitações dele, especialmente na parte socialização que sempre foi o maior desafio.

Quando pensávamos em uma escola para o Bento, entendendo com os profissionais seu potencial, uma coisa era certa: Não queríamos uma educação especial que o colocasse numa bolha. Queríamos a educação convencional (ou típica) mas com um cuidado individualizado, voltado para as necessidades dele e explorando com um olhar humanizado o que ele tem de melhor. Estávamos procurando mais do que uma escola, um parceiro ativo para complementar as terapias que continuariam acontecendo e potencializar os ganhos de autonomia que já estavam excelentes.

Nesse momento de busca contamos com ajuda de uma consultoria que acessou 15 escolas em Atibaia. Foi de certo modo angustiante receber os resultados da busca e constatar que a inclusão (de verdade) é muitas vezes um discurso bonito mas que não se sustenta quando se tenta trazer para prática. Apesar de muitas decepções, algumas propostas pedagógicas nos agradaram e fomos conhecer as escolas, dentre elas o Colégio Atibaia.

Quando fizemos a reunião com a Teka e entendemos a metodologia do colégio encontramos a segurança que precisávamos para confiar o cuidado do Bento. O compromisso com a qualidade acima da quantidade e com a inclusão de fato foi o que nos fez tomar a decisão e matricularmos o Bento.

Passado 1 ano da matrícula, tendo o Bento cursado todo o ano letivo de 2022, eu não poderia estar mais feliz, grata e orgulhosa dessa decisão. Tivemos toda parceria que buscamos: em todas fotinhas no Class App víamos o Bento muito pertinho da professora Josi sempre participando e incluído. A escola abriu para terapeuta fazer visitas, observar o Bento e alinhar a terapia com a proposta pedagógica. Cada reunião a Josi nos trazia percepções de quem de fato conhecia nosso filho em todas suas particularidades. E o Bento teve a sorte de estudar com uma turminha muito especial de crianças lindas que faziam questão de ajudá-lo em todas suas necessidades (obrigado papais e mamães por criarem filhos tão queridos). E é lindo ver como todo mundo na escola conhece ele e quanto ele é querido. Até me emociono de pensar.

Sou extremamente grata a Deus pelo Colégio Atibaia na nossa vida. Há algumas semanas Bento fez mais uma avaliação periódica de progressão e a coordenadora da terapia ficou impressionada com a evolução dele nesse último ano que, segundo ela, é um resultado que raramente ela viu em 20 anos de experiência com crianças autistas. Essa profissional, que é de São Paulo, fez o seguinte comentário: “tragam um pouco dessa água de Atibaia para dar para minha outras crianças aqui”. Mas sei bem que essa água tem nome: muito amor, empatia e dedicação, e o Colégio Atibaia (profissionais e amiguinhos) tem muita parte nisso.

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